segunda-feira, 2 de maio de 2011

TEATRO DE BONECOS 

A presente apostila que aqui se encontra, foi preparada para você que quer ingressar neste fantástico mundo do teatro de bonecos.
Acredito que aqueles que colocarem em prática as regras basilares da manipulação estará dando margem ao ato de criar, experimentar, avaliar e recriar suas idéias e concepções no trabalho com teatro de bonecos, ao invés de deixá-las somente no papel.
Além do boneco ser uma peça para entretenimento, eles tem um grande potencial de expressão no auxílio da educação da criança e na divulgação da Palavra de Deus. Agora só depende de você, boa leitura...

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PARA COMEMORAR O DIA DAS MÃES

- Diplomas para a Mamãe
- Marcador de Páginas
- Cartões
- Peças Teatrais
- Poesias
- Programas para o Dia das Mães
- Jogral

COMO SURGIU O DIA DAS MÃES



A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de “Mothering Day”, fato que deu origem ao “mothering cake”, um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de “O Hino de Batalha da República”.
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
“Não criei o dia das mães para ter lucro”
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. “Não criei o dia as mães para ter lucro”, disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. “O amor de uma mãe é diariamente novo”, afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SINAIS DO REINO






O grupo que se reúne em nome de Cristo e o tem em seu meio, deve sentir - nesse ambiente de comunhão, mesmo que não seja num contexto de igreja (construção) - o seu coração arder. Apesar de ser algo subjetivo, esse arder do coração traz a sensação de prazer, de alegria, de preenchimento do vazio...

Ansiamos falar nessa mensagem, que será a primeira de uma série, o que sinaliza o Reino de Deus. Não temos a menor pretensão de discorrer, muito menos de afirmar algo, sobre os presentes desastres que atualmente têm ocorrido no planeta. Não faz parte dessa série também tentar conceituar Reino de Deus. Contudo, nosso intuito é mostrar algumas práticas que os seguidores de Jesus podem desenvolver, de tal forma, que as pessoas notem que existe a presença de Deus em nossas vidas, em nossas comunidades, em nossas igrejas, em nosso círculo de amigos, em nosso lar etc. Creio que há algumas coisas em nosso viver que podem evidenciar claramente que o Reino de Deus chegou para nós, ou seja, de forma mais simplória, que Deus está em nosso meio; e a primeira delas, sobre a qual pretendo falar, é a comunhão.
Qual o significado da palavra comunhão? Participação comum em crenças, interesses, idéias; conjunto daqueles que comungam os mesmos ideais, crenças ou opiniões; comunidade. (Dic. Aurélio)
Por que podemos afirmar que a comunhão com Cristo e com o próximo evidencia o Reino de Deus?
1. Comunhão
=> O povo é chamado a ela (I Coríntios 1:9)
"Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor."
O apóstolo Paulo retorna ao princípio. Este Deus fiel chamou os cristãos coríntios à comunhão de seu filho Jesus Cristo nosso Senhor. As palavras introdutórias desta epístola lembram-nos que a posição do apóstolo se devia ao chamamento divino. Com isso, é possível constatar que há um chamado para todo crente, a saber, um chamado à comunhão.
É porque Deus o chamou e não por causa de sua própria iniciativa que ele se tornou um cristão. De modo semelhante, é porque Deus nos chamou que necessitamos de viver em comunhão, com o Cristo e com aqueles que entregaram as suas vidas a ele. O chamamento à comunhão tem como motivação também sinalizar o Reino de Deus, isto é, fazer com que as pessoas que não caminham com Jesus possam contemplar tal comunhão e notarem Deus nela, almejando, portanto, viver esse ambiente composto por indivíduos que, apesar de serem diferentes, possuem algo infinitamente maior pelo qual convém viver em união.
2. Comunhão
=> Faz arder o coração (Lucas 24:32)
"Perguntaram-se um ao outro: Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?"
O reconhecimento de que era o Senhor com quem andaram explicou-lhes o que lhes tinha acontecido na viagem. Lembravam-se como lhes tinha ardido o coração. Claramente, a exposição de Jesus os comovera profundamente.
O grupo que se reúne em nome de Cristo e o tem em seu meio, deve sentir - nesse ambiente de comunhão, mesmo que não seja num contexto de igreja (construção) - o seu coração arder. Apesar de ser algo subjetivo, esse arder do coração traz a sensação de prazer, de alegria, de preenchimento do vazio que por vezes fora supostamente preenchido erroneamente. É aquele sentimento maravilhosamente inexplicável que nos enche o coração e nos desperta o desejo de vivenciá-lo sempre. Seu coração arde, desejoso de estar em comunhão, seja com Jesus ou com os irmãos?
3. Comunhão
=> Deixa marca na vida (Atos 4:13)
"Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus."
O que impressionou o tribunal nas observações foi a sua intrepidez em pronunciá-las. O comportamento integral de Pedro e João foi de confiança e coragem sem rodeios que os capacitou a falar diante de um auditório que, decerto, era de inspirar medo. Contudo, por ocasião da ousadia e autoridade com que o fizeram, deixaram os presentes boquiabertos. Aquela atitude dos apóstolos marcou a vida dos que ali estavam.
A comunhão genuína com Cristo e com o povo que com ele caminha, deixa marcas significantes - obviamente no sentido positivo - na vida daqueles que a contemplam. As pessoas estão observando a sua comunhão com Jesus e com as pessoas que o professam como Senhor e Salvador de suas vidas. A pergunta que eu faço, portanto, é: Essa comunhão tem marcado as suas vidas de modo que elas têm sentido desejo de fazer parte da família de Deus e de submeter-se ao Cristo?Caso responda que não, você pode estar deixando marcas negativas, isto é, causando naqueles que te observam uma repulsa por Jesus e por aqueles que o seguem. Pense nisso!
Deus os abençoe.
Pastor Renato (1ª Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Jabaquara).

sexta-feira, 25 de março de 2011

O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA




Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?
A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?
A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho…
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: “Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador.” O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.
Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos – o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa “passagem” “passar por cima”. Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.
A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, “e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha.”
Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão “isso é o meu corpo” signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo “Eu Sou a porta” (João 10:7), “Eu sou o caminho” (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: “Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai.” ( Mateus 26:29)
Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:
1 – O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo – união – não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve…
2 – A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: “Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)
Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
Jesus foi claro “Fazei isto em memória de mim.” Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: “Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.”
Fonte: jesusvoltara.com.br

AS TRÊS ÁRVORES - PARA A PÁSCOA

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse: "eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada."
A segunda olhou para o riacho e suspirou: "eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas."
A terceira árvore olhou para o vale e disse: "eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em DEUS."
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada em coxo de animais, coberto de feno.
A segunda árvore virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E todas as três se perguntaram desiludidas e tristes: "para que isso?"
Mas, uma certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem colocou seu neném nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse: "Paz!" E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.
Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de DEUS e de seu filho JESUS CRISTO ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos... Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado, quando elas descobriram que JESUS CRISTO havia ressuscitado no terceiro dia.
Sabe crianças temos nossos sonhos, nossos planos e por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós: e, quase sempre, somos surpreendidos com sua generosidade e misericórdia.
É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

Adaptado para o NOBEC
fonte: Ivaldira Tenório
Diretora Pedagógica do NOBEC

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